quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Probabilidade do "Chute"

***********************************ATENÇÃO*******************************************

Esse texto não é uma alusão ao chute em detrimento do estudo, é apenas uma explanação lógica que pode ser usada como recurso, não como regra.



Olá, Amigos.
Tudo bem com vocês?
Se me permitem uma dica de última hora, falarei de assunto que pode ser do interesse de vocês.
A situação é a seguinte: você está fazendo a prova, e se depara com questão que trata de tema que ignora por completo. Algo sobre o qual você nunca leu, nem sonhava que existia nesse mundo!
Alguém mais precipitado nem se dará ao trabalho de ler as alternativas de resposta: chutará a primeira opção que lhe vier à cabeça, e terá, com isso, 20% de chance de acerto. Apenas!
Poderia fazer bem melhor que isso!
"Mas como, professor? Você disse que o assunto era totalmente ignorado!..."
Ora, não é raro, absolutamente, que a elaboradora ponha, entre as alternativas de resposta, duas delas cujos textos tenham ao menos uma aproximação de significado.
Sabendo que não há duas respostas corretas, ambas estarão sumariamente descartadas! Com isso, sobraram ainda três possibilidades, não é isso? Se entre essas três você ainda vai marcar "no escuro", sem nenhum conhecimento de causa, sua probabilidade de acerto subiu para 33%.
Um aumento considerável!
Agora imagine que você, usando de toda a concentração que lhe convém para a ocasião, perceba sutilmente que há três alternativas de resposta que trazem alguma semelhança, mesmo que remota, e consegue enxergar que a resposta correta está entre as duas outras opções restantes... Como ficamos? Ficamos com 50% de chance de acerto!
Reparem que estou tratando de uma questão de assunto desconhecido! E ainda assim, você pode - com uma boa dose de bom senso, e uma pitada de sorte - ganhar um ponto precioso!
Particularmente, não conheci até hoje, em 14 anos de vida concurseira (ou concursista, como prefere o Prof. Myrson), alguém que passou em concurso apenas "na sorte". Eu disse "apenas".
Mas que a sorte faz parte do bolo, isso é fato! E se você der uma forcinha, ela, a sorte, pode jogar mais ainda a seu favor!
Não despreze as questões de enunciado desconhecido. Nas alternativas de resposta pode estar sua chance de "ajudar a sorte", eliminando opções de mesma linha de pensamento.
Concordam?
Um pouco de raciocínio lógico também ajuda muito nesta hora!
Vamos falar de um jogo. Pode ser de futebol, paixão nacional. Seu amigo foi a ele; você, não. Ao encontrá-lo, pergunta-lhe: "Como foi o jogo?"
a) Foi empate.
b) O São Paulo ganhou.
c) O São Paulo não perdeu, nem ganhou.
d) O Corinthians ganhou.
e) O São Paulo virou o jogo.
Essa questão é bem bobinha! Acabei de inventar. Guardadas as devidas proporções, fica esta lição: nunca desprezar as opções de resposta! É lá que mora a sua aprovação!
P.S. Resolução da "questão bobinha": as letras A e C dizem a mesma coisa: empate; as letras B e E, idem: ambas dizem que a vitória foi do São Paulo. Sobrou quem? Letra D: Corinthians vencedor! Quem me sabia corinthiano matava na hora!

Que Deus ilumine a todos!
Um forte abraço!
Sérgio


Texto do professor Sérgio Carvalho, disponível no sítio www.euvoupassar.com.br

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